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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um ano de palavras.

E está foi a última postagem de 2009.[Mas, que demorou para ser publicada.] De um ano difícil. Talvez o mais turbulento até agora. Mas também um ano com tantas alegrias, tantas conquistas, tantas surpresas, novidades, amizades. Um ano que começa com um último ano de escola. Que trouxe aniversários inesquecíveis. Pessoas inesquecíveis. Um ano repleto de erros. Cheio de lágrimas, isso não faltou. No entanto, nem todas eram do sofrimento ou da batalha. Também haviam aquelas de felicidade. Um ano de desabafos. De conhecimento próprio. De caminhada solitária, de caminhada acompanhada. Este foi 2009. Com armas e penas. Com dias de Sol escaldante e ar rarefeito. E de dias de chuva intensa e frio ardente. Uma grande escalada. Um grande perdão. Desaparecimentos. Entendimentos e desentendimentos. Palavras, principalmente, intenso de palavras. Essas que representaram tanto para mim. Que literalmente, representaram-me. Um ano sangrento. Mórbido. Silencioso. Maravilhoso. E com uma reta final tão imprevisível. Havia uma parede bem ali diante dos meus olhos e eu não vi. Eu deixei cair um pedaço de mim, mas não há como voltar. Eu vou fechar meus olhos e pedir ao grande Céu que me proteja e que tudo o que ele esteja fazendo seja pensado. Que seja o melhor para mim. Serei mais forte. Quero ocupar minha mente. Ganhar um novo objetivo. Eu quero ser o meu próprio objetivo.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Recomece.

E eu não sei se ainda há leitores. Mesmo assim escrevo com a esperança de que alguém veja as marcas que estão sendo deixadas. Meu coração está em descompasso. Não está na mesma frequência. E também não está em outra. Está apenas fora do ar. Isso me preocupa. Ele quer sintonizar a antiga estação, mas sempre que o faz parece não receber as ondas necessárias. Eu só queria fazê-lo voltar ao normal. Quero regenerar-me e fechar as feridas. Quero um novo ano, com a essência deste ano. Com tudo aquilo que me fez feliz por tanto tempo. E quero que o ano novo possa apagar os erros e trazer o calor. Quero entrar em sintonia e continuar minha batalha. Não será sangue derramado em vão. Não só o meu, mas o de todos aqueles com quem me preocupo. Eles também devem estar mais próximos dos seus sonhos. É isso que eu espero. Que ninguém deixe de lutar. E os novos dias trarão uma luz mais forte do Sol. Uma luz que trará forças a todos, para que possam se reerguer depois de tanto suor. Os ventos reencherão os pulmões fracos, que não mais respiravam. As lágrimas secarão e novas aparecerão, certamente, mas espero que as novas sejam de felicidade, de conquista.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

É aqui que seremos julgados.

É a vingança da vida. Eu tenho certeza. Só pode ser. Por tudo aquilo que eu já fiz a todos. Ela devolveu na mesma moeda. Fez eu cair nos seus truques e depois usou das minhas armas mais fortes para me atacar. E foi um ataque covarde como todos aqueles que eu sempre fiz. Um ataque às escuras com um punhal dourado e com um veneno doce na ponta. Fez o meu sangue ferver, meu coração bater tão rápido e o ódio consumir as minhas entranhas. Palavras, imagens, ações vieram a minha cabeça e eu queria fazer tantas coisas ruins. Mas não podia fazer aquilo. Não com as armas utilizadas pela vida. Não poderia fazer mal àqueles olhos. E depois, eu me deitei, tentando manter a calma do meu corpo que ainda estava incontrolável. Nem os sonhos me serviram de fuga, apenas me mostraram as diferentes visões das consequencias. E eu estou preparado, para receber o tapa da gratidão da vida. Porque é assim que eu vou ser julgado. Pouco a pouco ela vai me tirar tudo que eu tenho e nem vai ter como culpá-la porque eu estou conciente de todos os meus atos. E sou que estou fazendo tudo isso. Um tolo. Um pecador. Um outro humano qualquer.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mais um copo de vodka, por favor.

Como eu adoro o título desse blog. Parece que ele consegue se adequar a minha vida. Neste momento, quando eu achava que já não haviam mais mentiras na minha vida, descubro tantas verdades. Verdades que foram e que ainda são escondidas de mim. Aquela pessoa que eu amo é mesmo a mesma pessoa que o mundo conhece? Porque eu continuo sendo rodeado de mentiras mesmo que dessa vez não sejam minhas? Será que eu ainda estou sendo punido pelas minhas próprias mentiras? Eu só queria sinceridade, mas é tudo uma farsa. Ou talvez nem seja. Talvez a essência seja real e o externo seja uma personagem. Uma personagem pela qual eu me apaixonei. E algum dia eu poderei saber quem se esconde por detrás dessa personagem realmente? Eu não quero mudar, não devido a essa máscara. Eu não vou mudar. Isso não vai simplesmente se tornar automático. Não é possivel que tudo que foi dito também faça parte dessa peça. Eu creio que não seja. Eu sei que não é. Meu coração quer acreditar que existe uma pessoa real detrás dessas mentiras e é essa pessoa quem eu amo. Eu vou ter que descobrir. Logo. Mas eu só quero sentar no balcão e pedir mais um copo de vodka, porque de mentiras na minha vida eu já cansei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A causa?

No momento eu tenho necessidade de me escrever. Estou preocupado. Com tantas pessoas, com tantos obstáculos, dificuldades. As vezes acho que eu já não sou mais a solução, sou a causa. Sou eu quem traz a dor, a tristeza sem fim. Eu preciso mudar isso, mas não tenho ideia de como fazer isso. Não posso deixar esse espaço aumentar. Eu sei o quanto está difícil. Para nós dois. Mas eu tenho que aguentar. Por mais quanto tempo o mundo vai girar contra mim? O que me disseram sobre quando se quer muito algo, o mundo todo gira ao seu favor, era tudo mentira? Não é mentira. É real. Não é automático. É único. Eu quero estar lá para enxugar as suas lágrimas, como eu prometi. Esta gravado em mim. Tudo. Cada instante, cada palavra. Eu queria ser o motivo do sorriso e não das lágrimas. Mesmo não querendo, não consigo não contar os dias para estar junto de quem eu tanto amo e fazer todo esse sofrimento acabar. Eu quero ser capaz. Quero fazer o impossível. Eu tenho que mover as minhas pernas e andar...correr. Chega de ficar aqui. Precisa-se de mim. Porque eu continuo aqui? Não quero mais o silêncio frio, quero a proximidade calorosa que mesmo sem palavras consegue ser perfeita. Como dormirei bem sem as palavras que tem me mantido acordado até a madrugada nos últimos dias? Minha tranquilidade não estara comigo enquanto houver esta tristeza em ti. Me espere, estou chegando.

domingo, 15 de novembro de 2009

Envenenado.

Como se eu estivesse selado os meus lábios e os meus ouvidos. Aqui, onde deveria ser o meu conforto, o meu local de descanso, já não é mais. Bem diferente disso. É onde os corredores são sombrios e chão é frio. A solidão é uma amiga íntima. Não me importo com a presença dela, na verdade, prefiro, quase sempre. Eu sei que não deveria achar tão desagradável estar aqui, mas não tem como evitar. Meus olhos gritam meu sofrimento a todos que passam por mim, mas ninguem aqui parece se importar. Já não sei o que é certo e errado. E por algum motivo não quero me importar. Temo que o frio destas paredes se espalhem pelos caminhos onde ainda encontro calor e amizade. Tento me distrair a todo tempo. Leio utilidades que me cansam, invento notas musicais em um violão, mesmo não sabendo tocá-lo. Invento ritmos e melodias para manterem a minha mente ocupada. Tudo isso no isolamento, detras de uma porta fechada. No meu sangue, parece correr um veneno que está me dilacerando de dentro para fora. Os sintomas dele são: indisposição, isolamento, insanidade, entre outros, podendo também resultar em lágrimas inesperadas. E na minha cabeça tem um cronômetro que conta os segundos para que o antídoto seja aplicado antes que seja tarde.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Brilha entre os meus dedos.

Eu enchi os meus pulmões e sai debaixo do sol quase quente o suficiente para me cansar. Meus pés não tinham ideia do quanto iam correr. E foi o que aconteceu, corri, acho que como nunca antes. Passos rápidos, sem pausas. Não podia me atrasar. O ar me faltava, mas eu não conseguia parar. Precisava ser rápido. Fui, voltei, fui de novo e voltei mais uma vez. E finalmente eu podia parar, estava com o embrulho nas mãos. O pacote que correu os 1000 km que nos separa. Carregava dentro dele tanto sentimento, que só eu podia ver. Dentro havia a carta, escrita depressa e com a caneta falha. Eu não me importei com isso. Só sentia a força das palavras que haviam nela. E havia também um embrulho, misterioso, que eu estava tão ansioso para abrir. Parei no caminho, sentei em um degrau, ainda sem fôlego e abri. Fiquei tão surpreso com o que havia lá. Parece que os céus tinham me ouvido. E aquele pequena prata com fios de ouro bilhava em minhas mãos. Meu coração acelerou mais que já estava devido a corrida. E meus olhos deixaram escapar lágrimas de felicidade. Meu sorriso se abriu instantaneamente. Eu quase consegui viajar o caminho, que esse embrulho fez, todo de volta em segundos. Eu ainda estava aqui, mas sentia a certeza do meu coração em volta do meu anelar direito.

domingo, 8 de novembro de 2009

Medo, saudade e esperança.

São estes. Os 3 sentimentos que mais se demonstram em mim. Foram os que eu disse para quem tenta me entender. O medo, que já não deveria mais existir, ainda me assombra. Medo de que nada dê certo, de não conseguir alcançar aquilo pelo que eu tenho lutado tanto. Medo de ser esquecido. Saudade de quem eu tanto quero estar, dos nossos momentos, simplesmente de Tudo que eu poderia ter mas ainda não tenho. Saudade de viver. E esperança que alimenta a minha alma, como uma necessidade. Esperança de que tudo vai ficar bem, de que essa luta não é em vão. Esperança de sobreviver.

É só. Apenas gravando minhas memórias.

domingo, 1 de novembro de 2009

Novembro levemente esverdeado.

E também é bom, as vezes, escolher um momento como estes. No qual eu acabo de acordar, não diria que feliz, mas tranquilo, em paz. Porque os momentos bons também fazem parte da vida, até mais que os momentos ruins, creio eu. É assim, respirando calmamente, olhando para a claridade levemente esverdeada que as curtinas refletem no quarto, que eu escrevo algo menos mórbido. Novembro acabou de começar e esse espírito de fim de ano me anima. As músicas que começam o meu dia têm um ritmo animado, mas sereno. E depois de um dia onde o desânimo tomava conta de mim, parece que o novo dia acordou com uma nova alegria. Curto um pouco a preguiça, fico sentado no colchão, ainda debaixo das cobertas. Sinto o ritmo do meu coração. Chega a ser engraçado, rio de mim mesmo. Não imagino as pessoas reparando detalhes tão impercebíveis. Eu sorrio, simplesmente, com as músicas que ouço, com as imagens que vejo. E mesmo não tendo graça, não importa, é felicidade, momentênea, mas é. E não vou deixar passar em branco esse momento. Então eu sorrio, sozinho. Sem saber o que me espera no dia que está por vir. Assim como não sei o que me espera mais adiante. E só por um momento eu não quero me preocupar.

(:

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Onde é a saída?

A respiração está ofegante, dá para ver o coração bater acelerado, mas o motivo desta vez é diferente do esperado para esses sintomas. São lágrimas. Inesperado? Creio que sim. É um choro de cansaço, de desabafo, de irritação, de desprezo. Mais quantas lágrimas precisarão ser gastas na escuridão solitária desta prisão? Outro desabafo idiota. Outro texto com mesmas palavras que não trazem nada de novo. Eu não quero estar aqui. Por mais quanto tempo vai durar essa pena? Eu estou desabando como a chuva lá fora, em cima destes 'papeis'. Tentando conter os soluços para não assustar os que passam do lado de fora. Nem as palavras que costumam me acalmar conseguem fazê-lo. Estaria eu no meu extremo? Minha cabeça dói. Não consigo enxugar as lágrimas que vêm em grande quantidade. Acho melhor começar a procurar uma escapatória. As paredes estão arranhadas. Os vestígios da insanidade estão por toda parte. Escrever também não traz o conforto necessário, mas ajuda. Amanhã deverá ser mais um dia de nuvens, sem sorrisos irradiantes, sem olhares profundos. Apenas um dia a mais dessa tortura.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entre ruínas e correntes.

[Chiado] ' E a previsão para hoje é máxima de 22º C...' Foi o que ele ouviu no noticiário enquanto voltava para casa. E sim, o tempo estava agradável. Mas ele já estava cansado daquela rotina. Daquele mesmo caminho que toma todos os dias. Voltar para casa é um tormento. Ter que atravessar aquele portão e colocar um falso sorriso no rosto. Mas ele não aguenta mais isso. O estoque se sorrisos já está escasso. Mas ele não cansa da vida. Jamais. Não há perfeição maior. É na vida que ele encontrou os mais preciosos amigos. E conquistou inestimáveis tesouros. Ele caminha devagar contando e recontando nos dedos, suas próprias e inexplicáveis contagens regressivas que sempre faz. Parece que ainda será uma eternidade. Estaria ele certo em querer fugir? Em deixar tudo para trás e arriscar a vida que tanto quer? São tantos riscos, que no momento parecem tão gratificantes. Hoje ele não se importou em não usar um falso sorriso, apenas mostrou a verdadeira face. Aquela insatisfeita, desgastada e sincera. Não gastou palavras desnecessárias dentro dessas ruínas que estão desmoronando sobre sua cabeça. Ele espera, com toda a paciência que sempre precisou ter. E almeja o dia que poderá escapar das correntes.

domingo, 25 de outubro de 2009

Despercebido e involuntário.

Porque agora eu sei que andar em círculos recitando os mesmos pensamentos, mesmo que com outras palavras, não vão me levar a lugar algum. Continuar riscando um pedaço de papel, fará com que ele acabe se rasgando. E mesmo que agora nenhuma palavra faça sentido, fará depois. Será mais uma pessoa curiosa por novas ideias, e novas experiências. A monotonia cansa não apenas a mim. E eu estou tão cego para os meus próprios desabafos que me esqueço que não são apenas para mim, a partir do momento que aqui são depositados. Posso eu falar das alegrias que me enchem durante uma tarde tranquila de sábado no qual os estudos não me preocupam mais. Posso falar também da imensa saudade de dançar que senti hoje ao ouvir as diferentes melodias. Melodias que fogem da rotina. Textos que fogem da rotina. Se eu tenho um universo tão grande sobre o qual falar, porque insisto em escrever os mesmos fatos? Talvez eu não perceba, ou talvez apenas deixe o fluído de minha mente deslisar pelos meus dedos e logo está lá, formado um novo texto. Tão igual aos outros, mas com um sentimento tão diferente, no fundo. Tão único pra mim. Pois em cada dia que o abstrato tenta se formar em memórias é um novo momento. E lá na frente eu voltarei a ler aquilo que já esteve em mim, para tentar me entender, para comparar quem escreveu com quem agora escreve.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Campo de guerra.

E essa vontade incessável dentro de mim de escrever, de transformar em palavras aquilo que tenho dentro de mim, em cada pedaço da minha alma. A calmaria aparece, como uma bandeira branca em meio a um tiroteio. Mas não demora muito e eu tenho que me jogar contra o chão e protejer minha cabeça das balas que ameaçam minha tranquilidade. Fechar os olhos e voltar para o primeiro dia do oitavo mês é quase inevitável. Estou sempre voltando para lá. As tardes deitado no meu quarto, me lembram tanto as tardes que passamos juntos. O coração que bate no meu peito, sente falta do meu coração que está lá longe, com quem vai sempre possuí-lo. Meus olhos sentem falta das lágrimas que parecem ter fugido para os outros olhos. Ainda escuto o som dos tiros, tentando me acertar. Do outro lado desse campo minado está quem eu quero ver, quem eu tenho para mim. No chão há os rastros os quais eu devo seguir. Já deixei o campo onde a paz reinava. Agora eu tenho que ir para o meu refúgio. Respirar nessa guerra é tão difícil. Mas eu ainda estou vivo. E não vou deixar de lutar. Vou atravessar esse campo cheio de armadilhas. E quando chegar lá, vou olhar para trás e ver o quanto fui forte. E que a calma logo voltará a esse lugar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Antes do último suspiro.

A noite estava sendo bastante longa. Chovia forte. Eu estava indo me deitar, mas não sentia sono. Estava tão preocupado com o futuro. E o Céu despedaçava-se ferozmente, enquanto eu caminhava descalço pelo chão frio de minha casa silenciosa. Nenhuma mente parecia estar consciênte a essa hora, nenhuma além da minha. Nenhuma nesta casa. Então agarrei o meu cobertor e deitei-me no sofá. Olhando pela janela eu via a peça teatral que a noite havia preparado. O cenário era feito de correntezas que escorriam pelos cantos da rua, ventos fortes que gritavam o esquecimento, e as luzes que não paravam um momento sequer, as luzes que vinham seguidas dos tremores dos trovões. Os personagem principal era o vazio, que preenchia a rua e a sala em que eu me encontrava. Os trovões eram como os medos que me enchiam naquele momento. Os medos do futuro. Um medo que eu trazia comigo, que no fundo todos deveriam ter. O medo da própria morte. Mas não somente isso, mas morrer sem ter vivido. Como poderia qualquer um abandonar essa vida sem ter conquistado o que almejava? E eu temi. Eu quero poder tentar. Não quero esperar o meu último suspiro para pensar no que eu poderia ter feito. Eu quero fazer o agora. E como eu quis adormecer para acordar mais próximo dos meus objetivos. Mas não foi o que aconteceu, me lembrei que minha batalha estava apenas começando. Tomei forças e me preparei para o que ainda está pro vir.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Através do vidro.

E eu despistei o silêncio. Me escondi do isolamento. Mesmo assim, não consegui deixar de pensar um instante sequer. No fundo, minh'alma torcia para que tudo simplesmente voltasse ao normal. Durante várias vezes no dia fechei os olhos e suspirei fundo visando manter a sanidade. Olhei para o Céu procurando respostas, palavras. Senti falta. E o nublado não parecia trazer nada de novo para os meus olhos. Fiquei imaginando onde estaria o meu coração nesse momento. Se ainda estaria pulsando. A estrada em movimento manteve os meus pensamentos estáveis. Sorrisos não tão verdadeiros foram gastos quando necessários. E como a Lua estava encantadora no dia anterior. Isso que me fascina nela, mesmo que tudo esteja desmoronando ela não deixa de brilhar. A cronologia foge das minhas linhas. E o tempo parou. Veio a resposta e eu pude finalmente ter um sorriso verdadeiro em meu rosto de novo. Voltar para casa pareceu um momento de felicidade. Pude olhar para o Céu escuro através do vidro em movimento. E por mais sombrio que estivesse eu pude ver um sinal novamente. Um sinal que me traz a motivação de continuar tentando.

Não devo.

'Não devo duvidar. Não irei duvidar. Não demostrarei insegurança.' A partir de hoje é isso que ficará repetindo em minha mente incessávelmente. Porque acho que só assim eu aprenderei. Me sinto um ignorante, um estúpido. Não sei. Depois de errar tantas vezes eu insisti no erro. Mas, não ira mais acontecer. Porque eu não vou mais duvidar. Essa tristeza que me invade, poderia ter sido evitada, se eu tivesse medido minhas palavras. Por mais que eu não queria ter feito isso eu fiz. E esse sentimento ruim podia passar logo. Esse silêncio gélido entre nós que me machuca, podia simplesmente se transformar nas belas palavras que sempre foram. Mas é para isso que existem os erros, para que possamos crescer com eles. E não fazê-los nunca mais. E eu não vou. Porque eu tenho a certeza. E agora devo aguentar as consequências do meu erro. Espero que a calmaria não tarde a chegar, pois o nosso dia está próximo. E as pedras de gelo no caminho derreterão com o calor que o Sol trará entre nós.

sábado, 10 de outubro de 2009

Onde eu quero estar.

Como eu odeio esse lugar. Odeio não poder estar onde eu queria estar. Onde meu coração quer estar. Sou obrigado a obedecer aqueles que ainda são responsáveis por mim. Não sei mais o que eu tenho que fazer. Não sei o que escrever, apenas escrevo. Preciso tirar essa angústia, essa insatisfação que me consome. A tristeza agora faz companhia para a saudade que explode o meu coração. E não só o meu coração, o de outra pessoa também. Preciso agir. Criar um novo plano, ter uma nova ideia. Ficar aqui já não é mais viável. Meus olhos opacos estão cansados de finjir que brilham para as pessoas que eles não querem brilhar. Minha voz está cansada de finjir que está alegre ao trasformar-se em palavras. Até no meu sono, os desejos aparecem e tomam forma. Sonho com quem realmente faz meus olhos brilharem. Nem as melodias conseguem me confortar. O tempo só faz parecer que estou perdendo mais. A solidão é o que parece estar mais próximo da calma. É quando a minha mente pode descansar ou sofrer mais. É quando eu posso fechar os olhos e viajar para longe daqui...para perto de onde eu quero estar.

sábado, 3 de outubro de 2009

Caminho de sangue.

O mundo realmente não gira ao meu favor. O que mais eu preciso fazer pra alcançar aquilo pelo que eu tenho lutado tanto? A verdade apareceu, mesmo que contra a minha vontade e eu continuo preso. Não era esse o combinado. Era a verdade pela liberdade. Mas parece que não foi o suficiente. Eu tenho que continuar me arrastando pelo arame farpado. Continuar fazendo todos sofrerem, só para que eu consiga realizar-me. Mas agora não é o que me preocupa. É que eu sou simplesmente um inútil. Um incapaz de ajudar. Eu não sou a pessoa que pode ajudar. O que eu sou agora? Inúmeras perguntas martelam na minha cabeça. Eu sempre me deparando com bifurcações no caminho. Uma tempestade na minha cabeça. Estou me afastando de todos. O problema sou eu. Por isso eu não posso ajudar. Porque pra isso, eu teria de sumir. Seria essa a solução? Parece que eu to controlando o frio que envolve o ar. A escuridão incessável. Não ouço as palavras que me confortariam. Só ouço críticas. Parece que quando tudo deveria ser mais fácil, todos os ventos sopram contra mim. E sopram forte. Meu coração grita como se estivessem perfurando-o. Ele chora lágrimas de sangue. Lágrimas que não se cansam, por tantos motivos que já nem sabem mais. Somente chora, com bastante dor. E a música que tenta me confortar continua tocando ao fundo, incansavelmente. É tudo que eu consigo fazer. Meu esforço parece ser em vão. Há muito sangue no caminho onde passei. As pedras estão cada vez mais difíceis de serem passadas. Mas eu não vou desistir. Minha força tem que aparecer de algum lugar. A Lua tem que sair de trás das nuvens, e brilhar novamente. Antes que seja tarde demais e eu fique inconsciente, caído no chão molhado e frio.

sábado, 26 de setembro de 2009

Onde até o nada inexiste.

O mar se acalma e agora parece apenas uma poça d'agua. Os ventos não passam de meras brisas. A Lua iguala seus lados. E os momentos são gravados em mim. Aqueles com inúmeros amigos que farão tanta falta. Muitos risos, muitas fotos que já são lembranças. Basta a cada um escolher guardá-las ou deixá-las serem levadas pelo tempo. Eu observo as luzes da cidade que me rodeia, respiro fundo e seguro uma lágrima de saudade em meio a multidão. A saudade futura que sentirei de todos que me rodeavam. As nuvens desaparecem para que o Céu possa exaltar-se com a perfeição de suas estrelas. Sinto os caminhos que nos guiarão em sentidos opostos, mas que um dia voltarão a se encontrar em um pequeno atalho. E agora me faltam as palavras.

Nenhuma das palavras parecem surgir para se completarem. Tento escrever como se eu ainda soubesse, mas parece uma tafera difícil. Nesse dia em tons pastéis, sem muito sombriado ou coloração, eu me desliguei. Deitei em meu quarto, abracei-me a uma almofada e não veio nada. Apenas um vazio, nada de sorrisos, nada de lágrimas. Sem pensamentos. Viajei no futuro. Mas que futuro? Viajei em um espaço inexistente. Minha mente foi em lugares que nunca havia ido. Mas ela não foi a lugar algum. Não existia lugar. Não havia tempo. Nem ninguém. Apenas eu. Mas estaria mesmo eu em algum lugar? Nem vida, nem morte... Tudo havia desaparecido. De repente a realidade retorna. Mas o inexistente, a falta de palavras, emoções, reações, consequências, futuro deixaram os seus vestígos em mim. E me deixaram um convite para retornar à terra de ninguem, do nada. Agora tenho certeza que retornei, uma lágrima escorre pelo meu rosto.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O melhor inverno diz adeus...

Outro dia acordando antes da hora. Dessa vez com sonhos bizarros que realmente me pertubaram. Procurei saber mais sobre eles e creio que não seja nada de mais. Lá fora um curtina branca envolve todo o ar que ao invés de cortar o meu rosto como faz aos outros acaricia-me. Tenho desbravado meus passos, sem olhar para trás, deixando as pegadas para que alguém possa me encontrar depois. De cabeça erguida apenas cantarolando melodias tão conhecidas por mim, mesmo que para os outros pareça estranho, eu simplesmente canto. Procuro o meu espaço em meio a multidão, ora o meu isolamento, ora os sorrisos amigos. Quando o Sol deveria estar acima de nossas cabeças, mal consigo vê-lo. Minhas lentes estão embaçadas pelo frio e meus cabelos estão encharcados. Mas, eu nem me importo. Logo a melhor das estações vai me deixar e dar espaço para aquela onde as flores fazem presença. O inverno voltará, na hora certa, trazendo o meu tempo. Eu quase consigo ver o fim de mais um caminho que eu tomei, mas o fim deste, em parte não é ruim. É uma conquista, que deixa saudade. Quantos rastros e marcas foram deixados. Quantos viajantes trocaram suas experiências no decorrer de toda essa passagem. Alguns deles sempre acabarão se esbarrando, mas outros... eu apenas vou fechar os olhos e desejar que eles possam alcançar o alto de suas próprias montanhas.

Postagem completamente enlouquecida, começa com uma ideia e termina em outra. Vai entender...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As lágrimas do meu fascínio.

Um estrondo e a madrugada me acorda. Sinto frio do vento que invade a minha janela. A claridade de um novo dia parece surgir ao longe, ou deveria ser apenas cansaço. Leves e singelas as gotas caem, sem compromisso com nada. Apenas caem, porque têm de cair. Fecho os olhos e encho meus pulmões do ar molhado da chuva. Como eu aprecio esse momento em que o Céu se desaba em suas próprias lágrimas. Tento confortá-lo. Vejo que ainda falta uma hora para eu realmente ter de levantar e me deito novamente. Quero descansar, mas minha mente estava bem acordada. E basta isso para que ela posso viajar dimensões de distância. Não demora muito e eu apago na refrescância do amanhecer. Não demora muito e já tenho que viver o tal novo dia que tinha se antecipado para mim. Agora as gotas são pesadas e caem furiosamente contra o chão. O Céu não chora de tristeza, sinto que algo realmente lhe magoa. Ele grita, estremece e quer que apenas o deixemos em paz. Saio de casa apenas com meu casaco simples. Não preciso de guarda-chuva. Lá fora eu converso com o Céu e comigo mesmo. Sorrindo para as lágrimas daquele que me entende antes mesmo que eu precise pensar em pedir a sua ajuda. Agora as lágrimas são de felicidade, as lágrimas de um amigo que me fascina, me dizendo que logo tudo ficará bem. E é o que acontece, mais tarde o Sol aparece mostrando a intensidade de sua felicidade e a noite a Lua sorri para mim, me trazendo lembranças. Aquelas que não me dão trégua, nunca.

Acho que escreveria inúmeras páginas sobre isso, mas não quero cansar ninguém. (:

sábado, 19 de setembro de 2009

Opaco.

Não sei mais o que está acontecendo. Meu coração já dói tanto de saudade. Meu travesseiro está ficando cansado das minhas insistentes lágrimas que ultimamente não me dão trégua. Eu crio medos onde não existem. Faço errado. Me isolo, me prendo, me afogo. Ouço ritmos melancólicos para que eles possam consumir a minha tristeza. Não consigo mais me expressar. Me pergunto porque eu ainda estou aqui. As vezes, imploro por outra vida, uma vida mais fácil. Uma vida mais próxima dos meus sonhos. Imagino números que regridem, mas que eu não sei se chegarão ao zero. Imploro por liberdade. Para que eu possa me abraçar a minha outra asa e conseguir voar sem medo de cair. Mando sinais da minha alma e eles mal são respondidos. Crio frases independentes e sem sentido. Estou deixando de ser vivo. Não sinto mais fome, nem sede, nem sono. Somente o necessário para me manter consciente. Fecho os olhos e peço para o passado voltar e me prender lá. Minha mente tenta me enlouquecer. Vejo meu reflexo no espelho e meus olhos são apenas vazios. Não há brilho, pois o que antes havia foi levado para bem longe daqui.

até.

sábado, 12 de setembro de 2009

Inteiramente estou.

E quase duas semanas depois, eu, finalmente aqui postando. O que eu sinto no momento não é algo ruim. Não dessa vez. É quase uma satisfação de, não sei, estar vivo. Porque viver é algo tão..tão. É bom poder encher os pulmões de ar, fechar os olhos e perceber que eu to aqui. Com todas dificuldades, com todas as felicidades. Porque como todo o resto, elas se completam. Assim como a saudade completa a minha solidão. E os sorrisos não abandonam as minhas lágrimas. E por falar nas lágrimas já faz algum tempo que elas não 'dão o ar de sua graça'. De certo modo isso é bom, mas tem vezes que sinto falta delas. E tenho medo de perdê-las de novo. E me tornar aquele ser frio que não chorava. Parece que quando as palavras querem se libertar elas simplesmente saem. E apesar da incerteza sobre futuro, que invade a minh'alma, eu pareço estar aprendendo a enfrentá-la. E o meu futuro não está escrito em algum lugar. Não vai acontecer 'o que tiver que acontecer' como dizem, mas sim o que eu estou lutando para que aconteça. Sinto um leve arrependimento de ter dito tais palavras. Medo do futuro me mostrar que é ele quem dita as regras. Não importa agora, nesse momento eu estou inteiramente tranquilo, leve. Quando for me deitar, não devo pensar nas preocupações, apenas torcer para sonhar com o amor que me ispira, que enche a minha alma.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fiz a coisa certa?

Me fechei no quarto escuro. No quarto com uma pequena luz azul que parece saber tudo o que acontece lá dentro. O quarto das realizações. Onde fica o travesseiro que me deito para sonhar e ir além dos olhos. Me sinto vazio, e não sei porque. Ou sei. Deve ser porque o quarto não tem mais o calor. E agora é gélido e sem vida, como as paredes que o formam. Palavaras idiotas. Como eu as odeio. Por não conseguirem expressar o que eu sinto. Mas nem eu mesmo sei o que eu sinto. É algo tão diferente. Tão realista. Não quero abrir os olhos. Quero continuar acreditando que o 'Felizes para sempre' existe. Concordo que somos nós que decidimos os nossos caminhos. Mas eu to seguindo a trilha certa? A minha parte que ainda está viva, vai começar a morrer? Não quero perder o 'x' do meu mapa. Não agora que eu sei onde está o tesouro. Eu nadei até aqui, porque eu iria me afogar agora? Seria justo? Mas a vida não é justa. Se fosse, ela seria mais simples. Não me colocaria diante dessas situações. É pedir muito que todas as minhas lágrimas não sejam em vão? Não quero meu coração de volta. Quero ficar com esse. Se for pra perdê-lo, acho que prefiro não ter algum. Trágico? Talvez. Mas é o que eu sinto agora. E é isso o que importa. O agora. O amanhã é só uma esperança. Uma esperança de que tudo vai ficar bem. E que nada vai mudar.

:'/

domingo, 23 de agosto de 2009

Perdendo os sentidos.

E eu ouço aquelas melodias que gravaram em mim aqueles belos dias. Minh'alma parece ter perdido a cor, o brilho e a intensidade. Olho para os cantos e só vejo lembranças. Tudo é tão complexo. As decisões, os caminhos a se seguir. E o medo, que parece estar mais forte agora. Nas palavras, talvez um perdão pela culpa inexplicada. Mas no coração, a saudade, que não me deixa dormir cedo e não deixa os meus pensamentos um momento se quer. Vejo, revejo as fotos e fecho os olhos pedindo ao tempo para voltar. Para me levar e me esquecer lá no passado. Pois agora chove, mas o frio que me envolve já está comigo muito antes dessas nuvens se formarem. Meu travesseiro não tem mais o seu cheiro. E eu não vejo mais os belos pássaros negros que tanto queriam voar. Devem ser as lágrimas que embarçam a minha visão. Antes fossem, antes eram. Queria entrar naqule ônibus que me levava para locais que eu nunca imaginei serem tão mágicos. Aqueles locais, cor de cinza e feios. Mas que aos meus olhos tinham cores que eu não vejo mais. As cores que me coração sente falta. Agora, pareço estar perdido... ouço as vozes das memórias, apenas vejo o vazio, sinto o frio da solidão e um cheiro inodoro. E o sabor que ficou na minha boca, foram os dos beijos mais perfeitos. 'São esses mesmos os meus sentidos?'

Até.

sábado, 22 de agosto de 2009

Rain Or Tears?

É, Deus finalmente ouviu as minhas preces. E ontem por volta das 17 horas choveu. E como eu pedi por essa chuva. Pelo ar umido e pelo vento frio. Eu sorri, vendo as pequenas gotas cairem ao chão. Eu andei de olhos fechados deixando os outros sentidos sentirem aquele momento de perfeição divina. Não durou muito, mas foi o suficiente para me alegrar. Então chega hoje, mais um dia de Sol intenso. Nada ia mal, até eu ser culpado. Mais uma das inúmeras vezes. E dessa vez por um motivo que não me foi explicado. Simplesmente é minha culpa e fim. Porque foi dito. E eu não posso fazer nada, pois nem sei do que se trata. Me sinto um idiota, um imprestável. Por fazer tudo por alguém e mesmo assim,não é o bastante. 'O que eu faço? Porque eu sou assim, tão inútil?' Já não sei se chove ou se são apenas as minhas lágrimas que caem sobre o chão. Apenas disseram para eu pensar no que eu faço ou fiz...não sei. Tenho medo da perda. De não conseguir manter comigo aquilo que eu mais quero. Vou continuar a ouvir minhas melodias depressivas enquanto me destruo por dentro, mesmo sem saber o porquê. Afinal, é minha culpa.

:'/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Só...por enquanto.

E os dias passam. Ora os segundos voam, ora eles se prendem e insistem e empacar. Caminhar parece tão dificil, uma vez que aprendi a voar. Mas agora é o que eu tenho feito. Passo por passo, um de cada vez. Com calma. De tempos em tempos aparece-me uma pedra no caminho, tenho superado-as. Tenho me esforçado...mas seria o suficiente? O sol ferve minha cabeça pela manhã, e o vento frio congela a alma durante a noite por esse caminho tortuoso. As escolhas me pressionam. Estou decidido, mas não vai ser fácil. Na verdade, vai ser mais dificil que tudo antes enfrentado. A recompensa é maior que as dificuldades e eu devo me centrar nela. E dez meses se passaram, desde que comecei essa caminhada. Já foram tantas realizações, tantos sonhos, tanto sofrimento, e acima de tudo tanto amor. Porque acima de todas as lágrimas, vem o amor: que me ensinou a enfrentar os meus medos e a jamais deixar de acreditar. E as palavras que escrevo parecem um martírio de repetição. E os dias aceleram diante dos meus olhos. Me sinto inútil. Querer não é poder. Quero ajudar, mas não posso. Não consigo. Mas faço o que está ao meu alcance. E esse alcance parece tão pouco comparado a imensidão das necessidades. Vou reunir forças e mandá-las. Pois há aqueles que precisam mais do que eu. É só o que eu consigo fazer, por enquanto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O brilho tardio da Lua.

Já faz algum tempo que escrever virou um conforto, uma saída. Escrevo hoje, com palavras que todos os dias rodam e rodam na minha mente sem fazer nenhum sentido, pedindo para serem formuladas e ajustadas, para que possam combinar-se com outras e assim possam dar um sentido a si. Isso acontece com nós também. Precisando sempre de alguém que possa nos completar. Ao meu redor, eu pareço ter erguido um muro de isolamento. Um muro de sorrisos, onde as minhas lágrimas se escodem atrás. Impedindo qualquer um de completar o vazio que está crescendo dentro de mim. Eu temo, temo a essa postagem, que me implora, sem êxito, para não ser publicada. Quero tempo para concentração, para conseguir focar os meus olhos nos livros que precisam ser lidos. Não que eu queira lê-los, mas é necessário. Porque eles me recompensarão com sabedoria. E é essa sabedoria que vai me guiar pelo caminho certo, do qual eu quero subir os degraus em direção das nuvens dos meus 17 anos. Quero um espaço, onde eu possa derramar os cristais molhados, que deslisarão pelo meu rosto e se partirão ao tocar o chão. Quero meu travesseiro, com o calor dos dias memoráveis. A Lua agora é cheia, mas ela tardou. Assim mesmo quero ver o seu brilho, eterno fascinio meu. Olharei para ela, e mais uma vez fecharei meus olhos, me concentrando para sentir as batidas do coração que ocupa o lugar do meu.

Até.

domingo, 2 de agosto de 2009

Incomparáveis dias...

Já tem algum tempo que eu tento postar e nada. Tentemos novamente.

Foram apenas 10 dias, mas foram os 10 dias que eu não me arrependo. Que antes eram tão ansiados por mim, e foram realizados. Eram dias em que respirar me alegrava, olhava para o céu e sabia que logo estaria sorrindo. Foram dias de olhares simples, abraços apertados, de beijos inesquecíveis.
Cada toque, cada batida de coração já me faz falta. Porque meu coração já está distante e agora carrego outro no lugar do meu. Foram tardes de poucas horas, onde o por do Sol nos separava, para que a Lua pudesse chorar a noite. E as madrugadas pediam por uma nova manhã. De palavras foram feitas promessas que estão gravadas em nós.
Agora tudo parece mais vazio. O reflexo no espelho, o travesseiro, o banco da praça, perdida em uma cidade grande. Juntos, esqueciamos de tudo que nos rodeava, não havia mais ninguém ali. Tinhamos um ao outro e isso já basta.
Os dias tão semelhantes, eram tão diferentes...tão únicos. Agora nos restam as fotos, as lembranças, a saudade, quanta saudade...e a esperança de uma próxima vez, em que nos reencontraremos. O sentimento continua ardendo dentro de mim, crescendo a cada instante.
Quando fecho meus olhos para descansar, me recordo dos momentos que me fizeram tão feliz, e que agora atraem as lágrimas. Espero uma ligação, que faz meu coração acelerar novamente...

E ouvir as palavras que resumem tudo...

domingo, 26 de julho de 2009

Stress.

Eu quero liberdade, quero sanidade, quero eternidade. Porque as coisas boas são sempre tão difíceis de conquistar? Fechar os olhos deveria me acalmar, mas isso não ocorre. Ficar mais que 24 horas distante da minha razão, já me desespera. E quando ela se for mesmo? Para longe de mim. Sei que não vou perdê-la mas...prefiro não pensar, para não provocar minhas lágrimas que agora parecem ter achado um meio de se rebelarem sempre. Ainda há tempo. Tempo para aproveitar tudo o que eu não deixo de pensar por sequer um instante. I'm addicted. Respiro fundo, e o stress ainda agoniza na minha cabeça. Já que não posso gritar, jogo minhas palavras aqui, furiosamente. Programo o meu futuro. Haverá escapatória? Não tenho paciência para organizar as ideias. Melhor parar logo e voltar quando recuperar a sanidade.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Living in a dream.

É isso mesmo. Depois de um mal começo, tudo pareceu se resolver tão facilmente. O inferno-astral acabou, os dezessete chegaram e a realidade já não me encanta mais, pois acho que estou vivendo um sonho. Todos os dias quando abro meus olhos, ainda não pareço ter acordado. Olho para o meu travesseiro e sorrio sozinho, pelo motivo que sempre me trouxe felicidade. As mentiras rodeiam a minha 'vida real' para que eu não possa deixar a vida que tanto quero. Eu saio de casa, e faço o mesmo roteiro do dia anterior, mas parece que cada dia é O dia, porque querendo ou não, o sonho vai chegar ao fim e faço de tudo para que cada dia possa ser únicamente lembrado. O fato de ter acrescentado um número a mais na minha idade, não me surpreendeu, não dessa vez, porque já estava tão surpreso com os meus simples dezesseis anos que não era necessário mudar nada. E não é mesmo necessário. Mas vai mudar e não vai demorar. Por esses dias me permiti esquecer de tudo que antes me rodeava, para que pudesse voltar meus olhos apenas para o meu objetivo. Continuo procurando um tempo para descarregar a minha felicidade, aqui, em palavras. Assim que eu puder voltarei para registrar os dias tão únicos que tanto sonhei.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Um mal começo.

Por onde começar? Pela tristeza imensa que me invadiu? Pela ira que dominou cada parte do meu corpo? Ou pelo meu amor imenso, que não me deixa sentir um pingo de ódio, me tornando tão vulnerável. Já não sei o que aconteceu. Mas começando pelo começo...quando acordar parecia tão cheio de vida, e as cores alegravam cada respiração minha. Escolher tudo perfeitamente e se preparar para que o mais perfeito momento me pudesse ocorrer. Não foi bem como eu esperava. E como esperava, esperei, e por quase 4 horas esperei. Tentando manter a minha calma. E a cada vagão que corria aos meus olhos, embarcava um fragmento de esperança, que era levado embora, quando percebia estar vazio de sonhos. Cada ligação, que fez meu coração acelerar, também fez ele colidir com uma parede bem concreta de realidade.
Eu fiz as minhas escolhas. Não voltarei atrás. Mas, foi como se um pedaço do céu tivesse caído. Ok, isso foi profundo demais, mas quase isso. Ao entrar na sala onde a escuridão me envolvia, aquele dentro de mim, que estava guardando cada segundo de angústia, resolveu aparecer. E desmoronou. Procurando a despressiorização instantânea. E logo lá estavam elas, as lágrimas, fáceis como já não eram a muito tempo. Simples e quentes. Quentes de ódio, de decepção, de amor. Fizeram minhas lentes embarçarem e me isolaram de todo o resto, até que vejo que não estou sozinho, e que minha(s) força(s) sempre está ao meu lado, literalmente. Mesmo assim, eu tenho que manter a minha cabeça erguida, não é o fim, longe disso, apenas um mal começo. Logo irei me deitar e lembrar do cansativo dia, e vou tentar não me abalar, pois ainda há um amanhã. Novas chances, um novo encontro e o mesmo sonho.

Até. (':

domingo, 19 de julho de 2009

Como passar o tempo?

Férias é isso. Tempos fora de casa, sem tempo para computador, sem tempo para postar. Não me preocupei em pensar em uma postagem então vai naloca. Hoje eu realmente parei em casa, sentei no computador e relaxei. Depois de alguns dias em lugares onde a tecnologia ainda não é tão avançada para que eu possa desfrutar da internet. E alguns dias na casa de familiares e coisas assim. São as férias, como a de todo mundo. Fazendo coisas sem muita importância, apensa passando o tempo. Mas o meu tempo, é diferente. Ele precisava ser gasto, e foi. Passou depressa, que eu mal vi. Pois apenas fechei meus olhos e fui viver. Me dei uma folga do mundo-louco da minha vida, e fui sintonizar outro canal. Parece ter funcionado, pois adivinha, o contador zerou. E em poucas horas, sonhos se tornarão verdade. A ficha ainda não caiu. Enfim, sem insipiração.Termino por aqui, apenas anunciando a minha enorme ansiedade.

Até.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Where are my f*cking tears?

O tempo voa e as paredes parecem estremecer. Ou seria apenas meu cérebro desgastado de ansiedade? Tenho momentos de devaneio, de estabilidade e felicidade. Mas algo me incomoda, não consigo decifrar o que seja. O fantasma do meu ponto fraco me assombra. Me lembrando que 'Deus' criou uma válvula de fuga, de despressiorização: as lágrimas. Seria eu castigado por algum motivo? 'Por que a minha saída de emergência não se abre sempre que eu quero?'. Em alguns instantes eu procurei me refugiar, sem motivos. Correndo de algo dentro me mim... 'mas o que é?' . Enquanto existem aqueles que são insatisfeitos com seus constantes momentos de lacrimação e soluços, tem outros, eu, que os enobrecem por terem tal dom. Tento quebrar as fechaduras destas tal saídas, para poder me libertar um pouco. Mesmo sem ter noção do porque estou querendo esse tal momento de sanidade.
Se as malditas não se abrem para mim, eu mesmo procuro meus refúgios. Seja nos risos dos amigos, nas músicas reconfortantes, ou até mesmo no bom companheiro e inimigo 'nada'.

P.S.:Curtinha, mas eu gostei.
Até ;)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Monotonia.

É tão entediante, passar o dia em casa, sozinho, mesmo que haja pessoas ao redor.É tão engraçado, rir sozinho, por motivos não aparentes.É diferente, sentir essa angústia inexplicável.
Sinto minha pulsação acelerar com simples pensamentos.Que são tão imateriais e não parecem nunca estar próximos da realidade.Da minha realidade.É estranho perceber que a vida está estável novamente, que as peças do quebra-cabeça estão se encaixando.A saudade me encontra facilmente agora, quando eu menos espero.Quando eu acabo de me satisfazer de felicidade, ela já está ne espreita, só esperando um deslize para me atacar.
Já voltei a ser um bobo.Talvez não o mesmo de antes, mas ainda sim um bobo.Que se ilude, que anseia, e que não teme.Um idiota por se esquecer que vive no mundo real e que por aqui nada é tão fácil como parece.Mas, tudo bem.Sonhar faz bem.Ou ao menos, deveria.
A monotonia fica vagando pelos corredores da minha casa, seguindo meus passos.Tentando me persuadir.Eu tento ignorá-la, vagando nos corredores da minha mente.Ela é insistente, então me coloco a ler um livro, clichê e modinha, para me refugiar do tédio.Me canso, e venho depositar palavras sem nexo, aqui na virtualidade.E estão sem nexo, pois não me dei a chance de programar algo, mesmo havendo 'todo o tempo do mundo'.Pois 'todo o tempo do mundo' não é suficiente para minha mente que se mantem ocupada com o mesmo pensamento a todo instante.Não consigo evitar, me faz bem, faz crescer exponencialmente um sentimento, algo próximo da felicidade, mas ainda não nominado pelos humanos.Vou continuar fechando os olhos usando meu fone de ouvidos, quase no volume máximo, e suspirando pelos motivos que aos olhos dos outros são imperceptíveis.

Até. ;)

domingo, 5 de julho de 2009

O contador.

Todo o fim de noite, como essa, é um número a menos no meu contador.Um passo mais próximo do meu desejo, do meu aniversário, do meu presente.Espero ansioso...torcendo para tudo ocorrer como o planejado.Mas eu já aprendi a não planejar o futuro, pois quando eu menos espero ele muda, completamente.Hoje já estou cansado, mas amanhã minhas esperanças já estão renovadas.As pessoas se preocupam por mim, pois já não me importo mais.Me esqueço de mim, e agora só penso no futuro.Durmo tarde, mas confortável, abraçado ao meu travesseiro, depois de uma madrugada memorável.Que fez meus batimentos acelerarem, minha boca ficar seca e meus olhos se manterem abertos até o último instante...Acordo sorrindo, pois as férias estão chegando e os sonhos também.Nessa espera insaciável, mas sempre gratificante.Durante todo o dia fecho os olhos por alguns instantes, procurando meus pensamentos que me arrancam suspiros.E me forço a escrever, só para não deixar esse espaço criar teias.Mesmo que poucos leiam, ou que o texto fique ruim.Eu venho registrar minhas felicidades, meus momentos pacíficos, para que depois eu possa reler e me lembrar onde eu posso acha-los.Ou algo assim.Nada faz muito sentido agora, pois já é tarde, mais um dia já começou...menos um dia já começou.Logo o contador vai zerar...

Até. (:

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Páginas passadas, páginas amassadas.

Estava parado em frente a bifurcação, quando pisei em algo estranho.Era uma folha de papel amassada.Abri e vi uns rabiscos, algumas palavras, desenhos e trechos de música.A caligrafia não me estranha.Aparentemente nada com sentido, mas aposto que deve ter algum.Sem hesitar, olhei ao redor procurando de quem seria esse rastro e vi uma sombra, ao longe, se apróximando com passos rápidos.'Seria um estranho?' me pergunto, mas a cada metro que se aproxima a silhueta me parece cada vez mais familiar.Nos deparamos cara a cara e nos encaramos, pensei 'Também está perdida, não é?', sem nenhuma resposta.Parece que ela também não confiou no mapa e preferiu abandoná-lo, na verdade, era inútil mesmo.Ela só traz nas mãos um caderno com uma caneta, e na mente sua criatividade inprevisível e incessável.'Você parece desprotegida.', nao digo nada, apenas penso.Mas ela já me conhece o bastante para ler os meus próprios pensamentos.Ofereço o apoio, o abraço para que possamos tentar achar um caminho certo.
Começamos a andar, com passos lentos, contando dos obstáculos que haviam pelas trilhas passadas.Rimos e choramos com as histórias.Me pergunto se algum dia ela vai me perdoar por não ter erguido-a quando caiu durante o caminho.Acho que tinha ficado com medo pois já estava chovendo.Fui covarde.Procurei um abrigo enquanto deixava ela se encharcar nas gotas das próprias lágrimas.
Hoje, durante esse passeio, avistamos uma árvore e vimos as marcas que haviamos deixados nela.Estão bastante desgastadas, mas sei que não sairão dali.Um último olhar é trocado e percebemos que devemos seguir nossas próprias trilhas.Mas uma coisa eu sei: Quando estivermos perdidos, posso voltar para essa árvore e esperar, mesmo sem a certeza se ela voltará, ansiando um próximo encontro.Esperando, para que possa reencontrar o Norte e seguir o caminho.

Até. :'x

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A voz e a mensagem.

Mais uma vez, um texto que poderia ter sido apenas sobre felicidade de repente se tornou apenas mais um desabafo melancólico.Começou com um fim de semana...incrivelmente bom.Festa e amigos.Surpresa e sorrisos.Felicidade daqueles que tanto me importo.Fraternidade e segredos.Luzes e fumaça.Tudo sob o céu que mais parecia uma obra de arte, feita para aquela noite.
Acima de tudo, havia som.Ritmos.Agudos e graves.Notas musicais que substituíram meus pensamentos.Lembrei do que me conforta: dançar.Independente do estilo, da batida ou da letra, apenas dancei.Fechando os olhos e só abrindo-os para apreciar o teto estrelado e as luzes norteadoras.
Fim de festa.Dormir fora.Papear e rir até altas horas.Ver o quanto adora as pessoas que te rodeiam.Voltar para casa.Sair de novo, rever amigos antigos e voltar tarde.Tranquilidade.Uma ligação, depois de tanto tempo e matar a saudade.Parabenizar.E depois de apenas dois minutos, ao desligar, decobrir que de todas os sons do fim de semana, aquele havia sido o que mais me confortou.Depois me deito para dormir, satisfeito comigo mesmo e sonho com a voz que me faz tanta falta.
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Outra segunda, dia normal.Ônibus errado, mas tudo bem, me permito atrasos hoje.Andei por becos já conhecidos.O medo comum das ruas, mas o agrado de andar sozinho, comigo mesmo.Até que sou surpreendido, pela mensagem.E o 'destino' tenta fazer o joguinho dele.Os planos mudam.Apareceu uma bifurcação no meio do caminho que até então estava tranquilo.Perdi o mapa pelo caminho.Só vejo uma placa, com duas palavras, indicando: Eu - Eles.Preciso fazer uma escolha.Como sempre.Mesmo achando que não poderei opinar e que apenas serei empurrado para um dos caminhos.E não há retorno. Então ficarei parado, pelo menos por enquanto.Preciso pensar.E tomar uma decisão.Aguardarei.

Até.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A corrida.

Olhei no relógio, estava atrasado.Pensei 'Que tal uma corridinha?'. Era desnecessário, mas mesmo assim eu o fiz.Calçado no meu par de allstar tradicional já desgastado pelo uso contínuo que combinava com o meu jeans velho.Comecei a correr.Corri contra o vento.E contra o tempo.Corri do futuro, mas não para chegar ao passado, como muitos fazem.Apenas o suficiente para me manter no presente.Corro, para dispistar a minha mente.Obrigando-a a se concentrar no meu equilíbrio, velocidade e vigor.Corro, para mantê-la afastada.Distante da próxima semana.Distante dos meus medos.Corro da solidão por tempo indeterminado.
Para o meu azar, logo o cansaço me alcança.E não me deixa escapar para muito longe.Me lembra que não dá para fugir da realidade.E que eu vou ter que enfrentá-la, mais cedo ou mais tarde.Ele zomba da minha cara. 'Não tem pra onde correr!' .Então eu paro ofegante, e continuo caminhando calmamente.Retomando o ritmo da minha respiração e a conciência dos meus temores.
Porque sofrer antecipadamente?Eu deveria estar aproveitando o agora.Mas 'a partida' continua me amedrontando.
Mais tarde...Eu olho para o chão, e me deparo com meus pés descalços.O chão está frio, assim como o ar que me rodeia.Eles procuram algum refúgio, mas só tem um ao outro.Fazem o possível para se aquecerem, próximos, sempre juntos.E mesmo que a corrida tenha os afastado, eles sabem que quando voltarem a se encontrar, um vai estar lá, esperando pelo outro.
Enquanto isso, não posso ficar correndo para sempre.Vou continuar ocupando a minha mente.Me perdendo nas páginas de um bom livro, para que não me recordar das minhas próprias páginas.

Luto - Michael Jackson.

Até.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um mês.

Já faz um mês.Desde a existência desse espaço onde eu posso depositar minhas angústias, minhas confusões e principalmente minhas memórias.Pois, aqui eu volto ao passado próximo e vejo o quanto eu cresci.O quanto sou mais forte.Um mês, que eu tento criar e realinhar idéias, até mesmo para meu próprio entendimento.Hoje percebo o quanto eu me conheci, apenas conversando comigo mesmo.Revendo-me e tirando o melhor até mesmo das piores situações.Observando a mim mesmo de outro ângulo.De uma terceira pessoa.Que antes eu não sabia que estava ali, mas sempre esteve.
Falta menos de um mês.Para que eu possa completar os não tão bem sucedidos, mas muito bem aproveitados dezessete anos.E também, para conviver com o tão falado 'inferno-astral'.Mas seria ele real? Ou tudo fruto da imaginação de alguns?Porque alguns são apedrejados com os piores desastres e outros são agraciados com sonhos?Talvez só coincidência do acaso.Levo a concepção de que nós que escolhemos se o nosso dia será bom ou ruim.Depende da disposição de cada um também.Sendo assim, o inferno ou o paraíso de nossas vidas, somos nós que controlamos, não a posição dos astros.Mas vai saber né...melhor não subestimar os deuses.

Até. ;)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Satisfação própria.

Mais uma vez, completamente espontâneo.Quase sexta-feira de novo.Escrevo agora apenas para satisfazer-me.Estranho eu.Trinta minutos e duas linhas.As complicações parecem se resolver e o stress diminui gradualmente.Enquanto espremo palavras forçadas contra o teclado, os outros descansam.É o que eu deveria fazer.Agora já é meia-noite.O sono aumenta.O tédio aumenta.A saudade aumenta.Quanta saudade.E escrever, no momento, é só o que me satisfaz.Já não espero mais por respostas.Não procuro mais perguntas.Ao redor só vejo um caminho, sem complicações.As paredes do labirinto parecem ter caído.Talvez voltem a se erguer.A noite já me devora aos poucos e não há muito tempo para me certificar.O silêncio se afasta por um instante.Ouço melodias melancólicas seguidas de canções repetitivas das quais não me canso.Anseio por novos sonhos bizarros.E os antigos, alguns deles, poucos, ainda esperam até o seu momento.Eu quero mais palavras, mais mensagens.Mais vestígios de você.As vozes das canções, não são a sua.Então não me satisfaz...Um suspiro.Um bocejo.Piscadas longas.E já não há mais tempo.A serenidade invade a escuridão.E ambas se aproximam de mim, lentamente.Não hesito.Acompanharei-as até o meu travesseiro.E em uma próxima oportunidade, quem sabe, eu termine essa fra-

z Z z Z

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cinema.

A sétima arte.Trezentas questões e uma redação.Histórias transformadas em cenas.Essa sequencia de imagens espetaculares que até quando sem falas arrancavam gritos e suspiros de quem as prestigiava, e agora mesmo com os diversos efeitos sonoros, o momento de silêncio sempre causa uma emoção, um arrepio, uma angústia...E as cores, que sempre dão o brilho a imagem, essas que mesmo em preto e branco tinham o seu charme e elegância de antiguidade.E agora com o todo o leque de cores que a tecnologia proporciona fazem tudo estar muito próximo do real.
Bem aventurados aqueles capazes de criar esse mundo por trás das telonas.Com lendas tão distantes das nossas...Pois lá tudo pode acontecer.Nem o céu é o limite.É lá onde os objetos inanimados ganham vida, seres místicos aparecem, heróis batalham contra os vilões, versões bizarras do futuro nos assombram e onde amores proibidos lutam e morrem para ficar juntos...é onde existe o 'Felizes para sempre'.Essa é a Terra dos piratas, dos bruxos, das fadas, dos monstros, onde a imaginação cria, deforma e recria o que ela quiser.Mas também com lendas tão semelhantes a própria vida.
Só não podemos nos esquecer que estamos do lado de cá da telona, no mundo real, e não é por isso que ele também não pode ser tão mágico e encantador quanto.Porque, afinal, a vida é um filme.E quando o diretor grita 'Luz, câmera e ação.' não tem mais como cortar nem para rever o roteiro...é tudo no improviso, e nessa gravação não tem problema errar a fala ou a cena.Só basta a cada um escolher o próprio papel: vilão ou mocinho, protagonista ou um mero codjuvante do próprio filme?Eu só sei que eu quero fazer um dos melhores, daqueles que ganham vários prêmios.E enquanto os meus créditos finais não chegam, vou me permitir, uma vez ou outra, que me perca nas fantasias e nos sonhos apenas a uma parede de distância.

sábado, 13 de junho de 2009

Decomponha-me.

Carne, pele e ossos.Uma caixinha misteriosa.E um envoltório invisível.Corpo, mente e alma.É só isso.Ou seria tudo isso?Mesmo assim...É só um recipiente.Para um líquido chamado vitalidade.Ou seria algo mais?É o que me permite fazer tudo.[Voltar da escola, numa quarta esperando um feriado de quatro dias.Ou seriam dois?Ficar 'só' em casa.E curtir uma noite com os amigos, sem mais segredos, apenas sendo eu mesmo.E sair numa sexta diferente das outras.Data especial: Dia dos namorados, desta vez sozinho.Distante a mais de mil kilômetros.Mas o que é UM dia dos namorados sozinho, se eu já passei quinze.Só mais uma sexta.Teatro e risadas.Amigos antigos e comidas caras.E voltar tarde da noite para depois dormir tranquilo.Mesmo sabendo que tem prova no outro dia.]Mas nada disso haveria, se eu não fosse um simples recipiente.Talvez uma máquina...a melhor delas, a mais evoluida, a mais perfeita.E também a mais defeituosa.Quem sabe ela só é misteriosa demais.Não defeituosa.Complexa e simples.Composta por três elementos:O corpo, é o que iguala todos mesmo sendo tão diferentes.A mente, que me confunde...me prega peças e brinca comigo.Ela que individualiza todos.E causa discussões entra aquelas que divergem.E unem aqueles nos quais elas se assemelham.A alma, que mantém tudo unido e sólido.Cada um tem a sua.Mas acredito eu que existem aqueles que já perderam as próprias.É como se o recipiente tivesse trincado, a máquina maravilhosa tivesse estragado.Devem ser coloridas.Não importa.Para quê decompor algo que junto não se iguala a nada?No fim, somos só humanos.

[ ] - Momento 'Olha só como é a minha vida.'
P.S:Postagens espontâneas são divertidas.

Até. (:

terça-feira, 9 de junho de 2009

Dear eyes...

'Eles são as janelas da alma.'É o que dizem.Eu concordo, pois são eles que expressam tudo.(Ou quase.)São capazes de dizer tanto, sem sequer precisar de palavras.Apenas com um olhar.Tão profundos ou tão vazios.Eles deixam escapar a raiva, a tristeza, a alegria, ou simplesmente o amor.Não é por acaso que dizem:'Amor à primeira vista.'Por mais que se tente enconder qualquer que seja o sentimento.Lá estão eles para entregar.Como dois copos bem cheios de vodka, apenas com a simplória verdade.Eles não enganam.Sejam os castanhos ou os azuis...mas tem aqueles que me intrigam mais...os verdes e não são qualquer verde não, são aqueles verdes que depois das lágrimas claream e cintilam azuis.Aqueles que tem uma imensa capacidade de ler, de aprofundar e enxergar qualquer que seja o sentimento mais íntimo e escondido.Estes que se entregam a mim aflitos de tanta pressão.Estes que apenas com um olhar me confortam, mais que o abraço de tantos.Estes que sorriem em uma cansada manhã de segunda, depois do sofrimento de um fim de semana distante.Benditos sejam eles, que não me deixam mentir.E mesmo quando se fecham, brilham tão intensamente quando abertos.Que só com as suas lágrimas, fazem que eu esqueça todo o resto do mundo.E volte os meus próprios olhos apenas para eles.Adoráveis olhos verdes que eu tanto amo.

P.S:Homenagem. (':

Até. ;)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A despedida.

Hoje acordei e vi a Lua cheia,
bela e reluzente.
Vi uma nuvem em forma de arco,
vi um avião,
vi um universo de cores fascinantes
que vinham do nascer do Sol.

Oh!Que nascer de Sol!
De brilho ofuscante e magnífico,
que as palavras do homem não descrevem.
Pois este é tão insignificante comparado ao Astro-rei.
Na verdade, tão incomparável.

A Oeste, vejo a moça Lua
que se despede.
Deixando a saudade da sua doce presença.
Anseio por sua volta.

O Senhor do dia se ergue novamente.
E ao aquecer meu rosto
me faz sorrir.

Olhar para o Céu me conforta, me encanta.
E me faz pensar que só existem dois lados da vida.

O bom e o melhor.

P.S: Feito por mim.Homenagem especial.A pedidos.
Não sei se ficou bom, comentem.
Finalmente a postagem sobre algo concreto.(Ou quase.)
Percebi que opostos me intrigam.

Até. ;)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ainda tenho fichas.

Ok, eu tinha falado para mim mesmo que não ia escrever sobre sentimentos hoje.Mas eu estou precisando. (:
'Porque?'Acho que é a primeira coisa que eu penso.Ainda vou me arrepender desse post, mas adivinha, não to ligando nem um pouco.Dor de cabeça.'Mas para que?'Sentindo dores de mais por motivos de menos.Totalmente desnecessário.O que conforta é saber que as escolhas nunca foram erradas.O melhor é sentir na pele tudo aquilo que eu sempre vi os outros sentirem, e por algumas(muitas) vezes, a culpa foi minha.Porque sinto que é só mais um preço a ser pago.Pago pelo passado, que me segue como minha sombra.Pois o perdão já não é suficiente.Sofrer também é necessário.'Porque raios falo disso como se fizesse a mínima diferença na minha vida?'Deve fazer.Mas também não precisa desse drama todo.Vou te/me ignorar, pois o momento permite.(Sim, acabei de presenciar um conflito psicológico, é normal.)Em pensar que quase apostei todas as fichas mesmo sem saber qual seria a próxima carta.Sortudo eu que espero ter mais alguma carta na manga para não sair perdendo o jogo.Sorte no jogo...é o que dizem.(Eca, para de usar esses provérbios clichês.)Isso tá longe de ser o fim do mundo.E como aprender a levantar sem nunca ter caído?É só aproveitar das oportunidades que a vida concede.Extrair até dos momentos ruins, o melhor deles.Sorrir depois de lágrimas.(respondendo minha própria pergunta do outro post.)Não é muito difícil se você parar para pensar.Não quando a armadura já está vestida e tem um exército tão forte ao seu lado.Tudo só mais uma batalha, igual todas as outras e quem sabe até mais fácil.

P.S.: O texto mais espontâneo de todos, escrito do nada, é um dos maiores.E dos piores também.

Até.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Um dia.

Hoje, um dia normal.Mais um dia corrido.Acho que o cara que controla o tempo não ouviu meus pedidos tão desesperados.Mesmo assim, um dia comum.E incomum.Pois hoje, pelo menos por hoje, eu escapei daquilo que me persegue.O medo.Um dia sem medo algum.Sem medo do futuro, sem medo que esse post fique horível, sem medo de machucar ou não agradar, sem medo que as próximas linhas não sejam preenchidas.Isso porque já existe medo demais.Lacunas demais.
Sem complicações e corredores de labirintos sem saida.Sinto minha mente em plena paz.Ainda me deparo com a minha mente bem distante do meu corpo, que continua agindo aqui como se estivesse no 'Piloto automático'.Mas por hoje, eu não me importo.A sanidade me invade.E a tranquilidade ocupa todo o espaço que antes era preenchido pelas constantes preocupações.Sei que não vai durar muito esse momento.Mas aprecio esse dia.Um dia que dispensa mentiras e álcool.Só mais um dia.

Até. ;)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Labirinto.

Não me entendo.A cada hora que passa, sinto algo diferente.Pensamentos invadem minha mente.Bons e ruins.Uma confusão sem fim.Surgem ideias sem pé nem cabeça.Vontade de gritar seguida da vontade de sorrir, como explicar isso?
Questionamentos.Soluções.
Justificativas.Mas pra que perguntas?
Idiota eu por me cegar com a felicidade?As vezes penso que é egoísmo.Não sei e no momento não me importo.Já aprendi a me perdoar, quando me arrependo e mereço meu próprio perdão.Prefiro manter minha mente com pensamentos bons.E achar que estou agindo certo.Na hora certa.
Como sempre, vou esperar.Esperar para que tudo aconteça naturalmente.Continuarei seguindo forte, de cabeça erguida.Por esse labirinto.Mas será que tem um fim?Acho que vou acabar descobrindo.

Até. ;)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Rotina.

Hoje quando eu acordei, pensei 'Cara, eu estou só vivendo.', eu penso nisso sempre que eu fico preso a uma rotina por muito tempo(6meses+-).Me cansa tudo isso, saber que meu corpo faz as mesmas ações de acordar, ir pra escola, e blablabla sempre.E a minha mente acaba, não sei, se distanciando.É muito bom poder ver os amigos e tudo, papear, ter umas intrigas aqui e ali.Mas a rotina me desgasta, literalmente.E se acostumar com ela faz parecer que os dias simplesmente passam, não dá nem tempo para curtir cada dia como se fosse um.Quem lê isso deve se perguntar 'Então o que é viver para esse garoto?', eu não sei se seria uma resposta para a pergunta mas para mim a vida tem que ser cheia de novidades, surpresas...e da comodidade não se espera nada de novo.O que me conforta é que, como está chegando julho, a rotina vai mudar, e quando eu voltar pra essa que vivo agora, vai parecer tudo novo.E como não podia faltar um medo, tenho medo da rotina mudar muito e sentir falta dessa que tanto reclamo.De qualquer modo, só quero acordar amanhã e conseguir voltar a curtir um dia normal como se ele fosse inteiramente novo.

P.S: Sim, eu estou me contradizendo em relação ao último post, afinal contradição sempre é bom. :D
P.P.S:Que saco!Agora que a idéias tão sumindo, meu blog tá ficando pior que já era.Pois estou postando sobre meu dia a dia. --' Que fundo do poço.Vou acabar ficando sem postar e voltar só quando tiver uma ideia decente.

Até.

sábado, 30 de maio de 2009

Só vivendo.

Ok, as duas últimas semanas voaram, fato.Mil coisas já aconteceram, e elas simplesmente já passaram e eu estou tipo 'como fas/'.Queria que as próximas semanas não apostassem corrida com o tempo.
Tinha me precipitado, ontem, e estava surtando por nada.Ou por tudo né?Só sei que agora, tudo parece ser a última oportunidade.E que depois disso, acaba.Mas será que acaba mesmo?Ou é tudo fruto da minha imaginação?Haverá mais tempo? Mais chances?O futuro mais uma vez me pertuba.Eu queria poder ter um spoiler.Mas aí perderia toda a graça, não teria essa ansiedade e angústia.Basicamente, eu só queria a resposta de uma pergunta : Como fas agora/Acho que vou ter que esperar que as respostas me encontrem.Até lá, eu vou ficar aqui vivendo...sem pressa, só vivendo o presente até que ele seja futuro.

Até. ;)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A batalha, o 'sim' e as dúvidas.

Hoje chegaram pra mim e falaram que eu estava preocupado com alguma coisa, então eu parei pra pensar no que poderia estar me preocupando.E coloquei na minha cabeça que o post de hoje seria sobre 'preocupação'.Mas, nos últimos 5 minutos li coisas que me mudaram um pouco de rumo.
Descrever é difícil, porque dentro de mim ainda está cheio de culpa.Mas ainda tem algo que se sobrepõe a essa culpa.Suponho que seja felicidade.Uma felicidade diferente.Porque é tão gratificante perceber que toda a luta não está sendo em vão.(Um dos medos que eu disse no outro post.)Mas tem uma parte de mim que fica mal.Mal por pensar que para atingir essa felicidade, pode estar machuando tanta gente, ou apenas uma pessoa, que vale muito mais do que 'tanta gente'.E mesmo assim, ela é forte.Mais que todos que estão lutando.Forte por lutar contra si mesma, e vencer.Por dizer um 'Sim' tão verdadeiro, tão sofrido e ficar feliz com isso.
Ela também diz no próprio conceito de felicidade que precisa de confiança.E confiou em mim, confia em mim.Por isso faço parte dessa felicidade de primeira pessoa do plural, não tão merecidamente, mas faço, e isso que importa.Porque eu ganhei a chance de mostrar que podia fazer parte dela.
Com tudo isso, agora me vem as preocupações do dia.Consequencias da batalha constante, dos resultados, do 'Sim'.O futuro me preocupa.As escolhas me preocupam.Martela na minha mente um medo de agir e errar.Tenho medo de te machucar de novo.Espero não fazer nada errado, porque agora, graças a você(s), sou diferente.E não devo ter medo de errar, porque não sou mais aquele garoto previsível.Quero e vou surpreender a todos que não acreditam, fazendo a coisa certa.'Quero fazer por merecer.'

P.S: Manterei a 'ética', por enquanto, não preciso citar nomes.

Até.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Esperança.

Como pode uma palavra tão simples ter um impacto de força tão maior?Acredito eu, que esta é o motivo pelo qual muitas pessoas ainda lutam de cabeça erguida.Não me refiro apenas aos famintos, abandonados e enfermos.Pois eles já têm que tê-la como sua única saída, e mesmo assim o mundo nem sempre lhes concede a sua graça de tornar as coisas fáceis.Me refiro a todos aqueles que tem um sonho, um desejo, uma ambição que precisa ser alimentada todos os dias.Seja, material, como ganhar na loteria ou afetivo como rever uma amizade distante.Ultimamente é o que eu tenho feito: depositado grande parte das minhas reservas de esperança.Matado a fome dos sonhos.Não me arrependo.Mas como ela se remete ao futuro...é tão incerta.E isso me dá medo, quando penso que tudo pode estar sendo em vão e que posso perder tudo o que eu tanto almejo.Contudo, como já diz o próprio nome(esperança), é preciso ter paciênica e acreditar.Os pensamentos pessimistas sempre existirão.Cabe a si próprio ignorá-los ou dar lhes ouvido, recomendo o primeiro.Pois assim que eles invadem a mente, só tentam te fazer desistir de lutar.É aí que entra o começo do post, ter esperança como um motivo, uma direção para que assim alcance os ideais.

P.S: Tá parecendo um blog de auto-ajuda.uncoo.

Até ;)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vodka.

É definida por mim,a partir de experiências próprias, como a poção da verdade.Maldito é esse líquido incolor, que mesmo submetido à baixas temperaturas, desce queimando pela garganta.E bendito esse, que desinibe e desteme aquele que o bebe.Segundo os meus conhecimentos de biologia do terceiro ano(e outros mais, se é que me entende.), quando o álcool age no cérebro, faz com que percamos o julgamento de nossas ações.Acredite, acontece.
Depois do último post*, eu fiquei me perguntando...'Não seria melhor se todos vivessem como se estivessem em uma constante embriaguez?'.E a resposta veio quase que instantâneamente...'Não'.Imagine as consequências de um bandibebum-loucos pelo mundo.Afinal, a Lei Seca está aí pra isso.(Momento 'eu me importo com o que o governo diz, até parece, mas enfim...)A verdade, por mais pura e necessária, as vezes é melhor ser omitida.Deve-se tomar bastante cuidado com esse 'as vezes', para que não se torne um hábito...por que no fim das contas você vai acabar se encontrando na definição do último post*.Aprenda que, todas as verdades omitidas, independente do que seja, serão reveladas, uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde.É inevitável.Cada uma tem o seu tempo.Alguns prezam por esse tempo.Cuidado.Geralmente, quanto mais demorar, maiores as consequências.Ou não.(que fique claro.)
Vai a dica: quando precisar saber aquela verdade que você sempre sonhou em saber, nada melhor que uma noitada com um pouco de álcool.Não me responsabilizo pelos incentivos ao uso de álcool.Use apenas quando necessário, pra não dizer 'beba com moderação'.E como o mundo nunca é injusto, há um preço a ser pago pela 'verdade'.Nada pior, e mais justo, do que a ressaca do outro dia, reflitam, e vejam se vale a pena.

*Para mais informações..ler o último post.Sim, eu estou forçando você a se interessar por esse blog. (:
p.s.:Acho incrível como a qualidade dos post cái tanto de um dia pro outro.
p.p.s.:Não sou cachaceiro, pé-inchado, nem nada relacionado.Hehe.

Até.

domingo, 24 de maio de 2009

Lies.

Lies.O dicionário define como: falsidade, dizer o que não se pensa, enganar, não cumprir o que era de esperar.Por muito tempo, foi uma ótima palavra que também conseguia me definir.Não mais.É algo que ou já fez, ou ainda fará parte da pequena prova de sobrevivência que passamos aqui neste lugar estranho,vulgarmente conhecida como vida.Uma hora ou outra, elas acabam surgindo.Pequenas ou grandes.Medíocres ou devastadoras.Porque a saída que elas oferecem, sempre parece ser a mais simples.Nem sempre(a maioria das vezes) elas conseguem o resultado que tanto esperavam.Elas podem ser responsáveis pelo seu julgamento.Em algumas das frases dessa postagem poderiam ser confundidas com drogas.E a confusão não ocorre por uma simples coincidência.As malditas, são piores, viciam sem você nem ao menos perceber.Acomodam-se e convivem.Destroem.Achei que fosse mais fácil falar de algo que já esteve tão presente, mas rendeu pouco mais de cinco linhas.Talvez eu já não consiga descreve-las, por estar distante delas.Me afastando.Me curando.Bom, é o que eu espero.Não é algo fácil, mas saber que você pode mudar,pra melhor, e não ser mais o culpado de tanto sofrimento alheio e próprio, parece ser gratificante.O truque é não estar sozinho.Ter alguém que acredite.E não se deixar levar pela insanidade, efeitos do uso excessivo da droga.Ser forte.

Até. (:

First.

Ok, primeira postagem, vejamos..Sim, criei coragem e fiz o maldito blog.Agradecimentos a todos que acreditaram que isso daria certo(quem diz esse tipo de coisa?).Mas tudo bem,depois iremos as apresentações.Pronto, tá feito.

Até.

Ps:Que primeira postagenzinha,hein? --' (podre.)