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sábado, 20 de março de 2010

Dualidade translúcida.

Cada vez mais que eu tenho certeza do novo. Eu retorno ao velho. Escrevo novas linhas a lápis que se apagam facilmente deixando claro o que foi escrito permanentemente. Os dias se aproximam de um novo capítulo. Efêmero. Que eu não quero para mim. Ou quero, mas sei que não é o melhor. Só ocupando meu tempo, minha mente, mas nunca o meu coração. Infelizmente? Tantas vozes que não dizem nada. Não acrescentam nada. Só me confundem. Não faz nenhuma diferença. Nunca fez, nem fará. As distrações voltam a atravessar minha cabeça, como fazem os faróis no reflexo dos meus olhos. Novos sons, novos timbres com o sabor doce do sangue que já foi tão quente. O anelar sente falta do metal gélido que o rodeava. E ao mesmo tempo, a ansiedade de uma nova contagem contagia. O esforço traz fadiga. E as palavras se reservam para os poucos tempos de descanso. O sentido falta ao pedaços escritos em diversos tempos. O soldado que tanto sofreu no passado, tira as ataduras e vê as cicatrizes. Sente o cheiro da terra suja e o calor dos dias do inverno passado. E lembra das frias lágrimas do verão.