CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dezoito Degraus.

Este contador, tão ansioso, tão esquecido, zerou. E neste momento eu só pude agraecer aos Céus, agradecer por estar aqui, nessa perfeição que é a vida. Lágrimas invadiram meus olhos, desta vez lágrimas de felicidade, de realização, de conquista. O dia tão sonhado chegou. Mas hoje, não houve dentro de mim aquele sentimento de estar envelhecendo. O dia foi ótimo, o Céu esteve limpo e aqueceu minha cabeça. Meu coração ficou nervoso várias vezes durante o dia. Como se uma força o invadisse de felicidade, ou sei lá. Meu novo tourniquet foi feito, assinado com meu nome. Que só eu posso ver. Minha mente e minha alma foram preenchidas de ótimas palavras e desejos bons de várias pessoas. Revitalizou-me. Mas, foi rápido, ainda não consegui acreditar. Quero ganhar o mundo, alcançar todos os meus sonhos, viver cada vez mais, como sempre desejei. Eu vou alcançar tudo aquilo que meu coração sentir vontade. E vou continuar lutando por uma vida da qual possa me orgulhar. Dezoito degraus, os primeiros dezoito.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sozinho na multidão.

E haviam risadas, como haviam. E muitos sorrisos sinceros dentro daquela sala. Os laços de amizade se fortaleceram ao matar a saudade de tempos. Tudo estava pacífico e harmonioso. Era como que tudo se movesse para o bem lá dentro. Tudo, exceto eu. Eu estava me sentindo desligado. À minha volta só havia uma névoa que encobria os sorrisos divertidos. Meu coração estava diminuindo a cada instante. Me sentia sozinho. Minhas mãos tremiam e meus olhos estavam completamente ocos. Eu sorria para tentar esconder a minha distância. Não queria estar ali. Não sei o que me aconteceu. Me recohi por um instante, olhei-me no espelho para tentar me focar, mas eu só queria gritar e sair de lá sem olhar para trás. Chorei lágrimas secas que ninguém pode ver. Meu sangue circulava rápido mas intensamente frio. Minha mente estava bagunçada, não sabia o que se passava aqui dentro. Só ruídos, sussurros, vozes irreconhecíveis. Eu queria estar ali mas ao mesmo tempo algo me limitava a compartilhar meus sinceros olhares de afeto e sorrisos de gratidão. Tudo se movia depressa e sem muitos detalhes, não concentrei-me em nada. Agora num quarto escuro procuro ajuda dentro de mim.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Já foram.

Os dias passaram, os meses passaram...As flores já apareceram para encantar a cidade e as mesma já cairam e começam a escurecer o chão. As tardes cansadas deitadas num banco não tão qualquer, observando o intenso brilho da Chama-rei, também se foram. Vieram os erros, as decisões, os medos. Se foram os erros e permaneceu a chance de um futuro que eu escolhi, na pressa que a vida me proporcionou. A quase dez dias para um sonho não mais tão grande. Não mais tão desejado, nem sonhado. O que é sonhar mesmo? Não estendo a mão a um futuro incerto. Textos imensos foram formulados em minha mente e se perderam no esquecimento. Hoje, ouço a calmaria das músicas que me recusava a ouvir quando mais novo. Eles preenchem o vazio elíptico que oscila em mim. Me esforço em uma nova luta, um novo prêmio. Automático. Eventualmente, meu corpo permanece e minha mente desaparece além d'alma. Se antes ela tinha onde se perder, hoje não sei onde ela trancende e desaparece. Me farei um novo tourniquet, esse será por mim. Que não me deixe esquecer que o maior motivo sempre será Eu. O antigo calendário, jogado atrás do armário logo marcará nove.