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sábado, 22 de maio de 2010

O Mar não te levará.

Eu descobri que o mundo não gira ao meu favor. Nunca. Descobri que não importa, eu sempre estarei esperando. Ontem eu soube que por mais que eu ame, eternamente, eu sempre sofrerei, porque terei em minhas mãos algo que o mundo vai tirar de mim quantas vezes achar melhor. E virão lágrimas e eu estarei sempre igual ao primeiro dia do ano: esperando pela volta de quem eu não consigo deixar de amar. De quem vai sempre me ter. Torço para que o Mar não nos separe, não te afaste de mim. Torço para um dia poder ter você ao meu lado, com a certeza de quem nada mais vai te levar embora. Leio as palavras que me escreveu a muito tempo. Acredito em cada uma delas, como se precisasse que elas circulassem em minhas veias. Choro, pelo futuro incerto e maldito que me aguarda. Por ser imcompleto, por estar desequilibrado sem você. Posso continuar me enganando com ilusões, mas por quanto tempo? Eu quero desistir de tudo e seguir atrás de você. Não poderia ser assim tão simples? Antes de dormir, eu fecho os olhos e imagino você em algum lugar, esperando por mim também.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

'Como você consegue fazer isso comigo?'

A felicidade que pensei nunca mais ver, me inunda neste momento. A volta do contato, do sorriso, das palavras. Sentir meu coração incontrolar-se novamente. Saber que a trilha não foi apagada pelo vento e pelo tempo. A minha alma acredita ser verdade. Lá no fundo da minha mente, algo acha que teme, mas quase inexiste. Meus pêlos estão arrepiados. Meus olhos voltam a vez as lágrimas sinceras de felicidade. Meu reflexo quer voltar a estar perfeito para quem ele deve ser. E deverei fincar uma estaca velha no presente, para fazer meu passado se tornar futuro. Haverá sangue e ferimentos que logo serão curados. Não posso perder a chance de ter a minha plena calmaria, de sentir-me completo de novo. O sofrer da mera despedida de alguns instantes já dói quase como antigamente. E a valorização do sentimento de ouro nos torna mais puros. Torço para os dias de inverno que me levarão de volta ao meu Sonho.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Imutável sentimento.

E o fim da noite de ontem foi inexplicável. O monstro que estava adormecido dentro de mim acordou. Aquele que estava sempre a espreita acreditando que este dia chegaria, chegou. Um luz ofuscou meus olhos em meio àquele mar aberto, era o Farol que a muito tempo se apagara. Me mostrou o caminho de volta. Meu coração voltou a bater. E o mais sincero dos meus sorrisos encheu meu peito de esperança. Aquela imagem não estava apenas em minha cabeça. Era real, a dor que eu senti, também foi sentida. A falta que me fez também foi feita. As músicas trocadas diziam por nós as palavras que queriam tanto ser ditas. Hoje, eu procurei na bagagem o meu livro precioso. Cheio de cartas, imagens, lembranças, suspiros. Uma lágrima tentou sair mas o sorriso foi mais rápido. A energia que me enche agora é tão pura, tão esperada. Os olhos fecham e a mente planeja a fuga que sempre quis fazer. Mas deverá ser tão sigiloso. Ontem, eu me senti vivo de novo. Vou recuperar o que sempre foi meu. Vou continuar a minha história.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Ressaca de Mentiras.

E já colocaram a placa de 'Fechado'. O Barman já se foi e eu estou cansado de tomar doses de Lies que eu mesmo me servi. A pura vodka esteve na prateleita o tempo todo.Ela está um pouco empoeirada e atrás de tantas garrafas de medo, insegurança e sofrimento. Ainda há alguns dentes, resultado da briga de mais cedo, no balcão e no chão. Ainda restam cacos de copos espalhados por todo o recinto. O cheiro é deságradável, cheiro de passado. O gosto que fica na boca é amargo de saudade. Tento me levantar para sair logo deste lugar deplorável, mas a visão está embaçada de falsas esperanças. O piso está escorregadio, sempre querendo me levar a falhar novamente. Procuro alguma informação de onde estou e a quanto tempo estou aqui. Há um calendário na parede dos fundos, está circulado com uma tinta vermelha muito familiar, cheira a sangue. Ele marca o décimo quarto dia. Paginas arrancadas dele estão ao chão, sempre marcando a mesma data. A fadiga começa a pesar sobre a minha cabeça. Será que amanhã estarei aqui novamente sentado no mesmo banco esperando a mesma pessoa entrar pela porta do bar para me buscar? Revivendo as vozes, as sombras de quando este lugar ainda estava nos seus dias de glória.