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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A causa?

No momento eu tenho necessidade de me escrever. Estou preocupado. Com tantas pessoas, com tantos obstáculos, dificuldades. As vezes acho que eu já não sou mais a solução, sou a causa. Sou eu quem traz a dor, a tristeza sem fim. Eu preciso mudar isso, mas não tenho ideia de como fazer isso. Não posso deixar esse espaço aumentar. Eu sei o quanto está difícil. Para nós dois. Mas eu tenho que aguentar. Por mais quanto tempo o mundo vai girar contra mim? O que me disseram sobre quando se quer muito algo, o mundo todo gira ao seu favor, era tudo mentira? Não é mentira. É real. Não é automático. É único. Eu quero estar lá para enxugar as suas lágrimas, como eu prometi. Esta gravado em mim. Tudo. Cada instante, cada palavra. Eu queria ser o motivo do sorriso e não das lágrimas. Mesmo não querendo, não consigo não contar os dias para estar junto de quem eu tanto amo e fazer todo esse sofrimento acabar. Eu quero ser capaz. Quero fazer o impossível. Eu tenho que mover as minhas pernas e andar...correr. Chega de ficar aqui. Precisa-se de mim. Porque eu continuo aqui? Não quero mais o silêncio frio, quero a proximidade calorosa que mesmo sem palavras consegue ser perfeita. Como dormirei bem sem as palavras que tem me mantido acordado até a madrugada nos últimos dias? Minha tranquilidade não estara comigo enquanto houver esta tristeza em ti. Me espere, estou chegando.

domingo, 15 de novembro de 2009

Envenenado.

Como se eu estivesse selado os meus lábios e os meus ouvidos. Aqui, onde deveria ser o meu conforto, o meu local de descanso, já não é mais. Bem diferente disso. É onde os corredores são sombrios e chão é frio. A solidão é uma amiga íntima. Não me importo com a presença dela, na verdade, prefiro, quase sempre. Eu sei que não deveria achar tão desagradável estar aqui, mas não tem como evitar. Meus olhos gritam meu sofrimento a todos que passam por mim, mas ninguem aqui parece se importar. Já não sei o que é certo e errado. E por algum motivo não quero me importar. Temo que o frio destas paredes se espalhem pelos caminhos onde ainda encontro calor e amizade. Tento me distrair a todo tempo. Leio utilidades que me cansam, invento notas musicais em um violão, mesmo não sabendo tocá-lo. Invento ritmos e melodias para manterem a minha mente ocupada. Tudo isso no isolamento, detras de uma porta fechada. No meu sangue, parece correr um veneno que está me dilacerando de dentro para fora. Os sintomas dele são: indisposição, isolamento, insanidade, entre outros, podendo também resultar em lágrimas inesperadas. E na minha cabeça tem um cronômetro que conta os segundos para que o antídoto seja aplicado antes que seja tarde.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Brilha entre os meus dedos.

Eu enchi os meus pulmões e sai debaixo do sol quase quente o suficiente para me cansar. Meus pés não tinham ideia do quanto iam correr. E foi o que aconteceu, corri, acho que como nunca antes. Passos rápidos, sem pausas. Não podia me atrasar. O ar me faltava, mas eu não conseguia parar. Precisava ser rápido. Fui, voltei, fui de novo e voltei mais uma vez. E finalmente eu podia parar, estava com o embrulho nas mãos. O pacote que correu os 1000 km que nos separa. Carregava dentro dele tanto sentimento, que só eu podia ver. Dentro havia a carta, escrita depressa e com a caneta falha. Eu não me importei com isso. Só sentia a força das palavras que haviam nela. E havia também um embrulho, misterioso, que eu estava tão ansioso para abrir. Parei no caminho, sentei em um degrau, ainda sem fôlego e abri. Fiquei tão surpreso com o que havia lá. Parece que os céus tinham me ouvido. E aquele pequena prata com fios de ouro bilhava em minhas mãos. Meu coração acelerou mais que já estava devido a corrida. E meus olhos deixaram escapar lágrimas de felicidade. Meu sorriso se abriu instantaneamente. Eu quase consegui viajar o caminho, que esse embrulho fez, todo de volta em segundos. Eu ainda estava aqui, mas sentia a certeza do meu coração em volta do meu anelar direito.

domingo, 8 de novembro de 2009

Medo, saudade e esperança.

São estes. Os 3 sentimentos que mais se demonstram em mim. Foram os que eu disse para quem tenta me entender. O medo, que já não deveria mais existir, ainda me assombra. Medo de que nada dê certo, de não conseguir alcançar aquilo pelo que eu tenho lutado tanto. Medo de ser esquecido. Saudade de quem eu tanto quero estar, dos nossos momentos, simplesmente de Tudo que eu poderia ter mas ainda não tenho. Saudade de viver. E esperança que alimenta a minha alma, como uma necessidade. Esperança de que tudo vai ficar bem, de que essa luta não é em vão. Esperança de sobreviver.

É só. Apenas gravando minhas memórias.

domingo, 1 de novembro de 2009

Novembro levemente esverdeado.

E também é bom, as vezes, escolher um momento como estes. No qual eu acabo de acordar, não diria que feliz, mas tranquilo, em paz. Porque os momentos bons também fazem parte da vida, até mais que os momentos ruins, creio eu. É assim, respirando calmamente, olhando para a claridade levemente esverdeada que as curtinas refletem no quarto, que eu escrevo algo menos mórbido. Novembro acabou de começar e esse espírito de fim de ano me anima. As músicas que começam o meu dia têm um ritmo animado, mas sereno. E depois de um dia onde o desânimo tomava conta de mim, parece que o novo dia acordou com uma nova alegria. Curto um pouco a preguiça, fico sentado no colchão, ainda debaixo das cobertas. Sinto o ritmo do meu coração. Chega a ser engraçado, rio de mim mesmo. Não imagino as pessoas reparando detalhes tão impercebíveis. Eu sorrio, simplesmente, com as músicas que ouço, com as imagens que vejo. E mesmo não tendo graça, não importa, é felicidade, momentênea, mas é. E não vou deixar passar em branco esse momento. Então eu sorrio, sozinho. Sem saber o que me espera no dia que está por vir. Assim como não sei o que me espera mais adiante. E só por um momento eu não quero me preocupar.

(: