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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fiz a coisa certa?

Me fechei no quarto escuro. No quarto com uma pequena luz azul que parece saber tudo o que acontece lá dentro. O quarto das realizações. Onde fica o travesseiro que me deito para sonhar e ir além dos olhos. Me sinto vazio, e não sei porque. Ou sei. Deve ser porque o quarto não tem mais o calor. E agora é gélido e sem vida, como as paredes que o formam. Palavaras idiotas. Como eu as odeio. Por não conseguirem expressar o que eu sinto. Mas nem eu mesmo sei o que eu sinto. É algo tão diferente. Tão realista. Não quero abrir os olhos. Quero continuar acreditando que o 'Felizes para sempre' existe. Concordo que somos nós que decidimos os nossos caminhos. Mas eu to seguindo a trilha certa? A minha parte que ainda está viva, vai começar a morrer? Não quero perder o 'x' do meu mapa. Não agora que eu sei onde está o tesouro. Eu nadei até aqui, porque eu iria me afogar agora? Seria justo? Mas a vida não é justa. Se fosse, ela seria mais simples. Não me colocaria diante dessas situações. É pedir muito que todas as minhas lágrimas não sejam em vão? Não quero meu coração de volta. Quero ficar com esse. Se for pra perdê-lo, acho que prefiro não ter algum. Trágico? Talvez. Mas é o que eu sinto agora. E é isso o que importa. O agora. O amanhã é só uma esperança. Uma esperança de que tudo vai ficar bem. E que nada vai mudar.

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domingo, 23 de agosto de 2009

Perdendo os sentidos.

E eu ouço aquelas melodias que gravaram em mim aqueles belos dias. Minh'alma parece ter perdido a cor, o brilho e a intensidade. Olho para os cantos e só vejo lembranças. Tudo é tão complexo. As decisões, os caminhos a se seguir. E o medo, que parece estar mais forte agora. Nas palavras, talvez um perdão pela culpa inexplicada. Mas no coração, a saudade, que não me deixa dormir cedo e não deixa os meus pensamentos um momento se quer. Vejo, revejo as fotos e fecho os olhos pedindo ao tempo para voltar. Para me levar e me esquecer lá no passado. Pois agora chove, mas o frio que me envolve já está comigo muito antes dessas nuvens se formarem. Meu travesseiro não tem mais o seu cheiro. E eu não vejo mais os belos pássaros negros que tanto queriam voar. Devem ser as lágrimas que embarçam a minha visão. Antes fossem, antes eram. Queria entrar naqule ônibus que me levava para locais que eu nunca imaginei serem tão mágicos. Aqueles locais, cor de cinza e feios. Mas que aos meus olhos tinham cores que eu não vejo mais. As cores que me coração sente falta. Agora, pareço estar perdido... ouço as vozes das memórias, apenas vejo o vazio, sinto o frio da solidão e um cheiro inodoro. E o sabor que ficou na minha boca, foram os dos beijos mais perfeitos. 'São esses mesmos os meus sentidos?'

Até.

sábado, 22 de agosto de 2009

Rain Or Tears?

É, Deus finalmente ouviu as minhas preces. E ontem por volta das 17 horas choveu. E como eu pedi por essa chuva. Pelo ar umido e pelo vento frio. Eu sorri, vendo as pequenas gotas cairem ao chão. Eu andei de olhos fechados deixando os outros sentidos sentirem aquele momento de perfeição divina. Não durou muito, mas foi o suficiente para me alegrar. Então chega hoje, mais um dia de Sol intenso. Nada ia mal, até eu ser culpado. Mais uma das inúmeras vezes. E dessa vez por um motivo que não me foi explicado. Simplesmente é minha culpa e fim. Porque foi dito. E eu não posso fazer nada, pois nem sei do que se trata. Me sinto um idiota, um imprestável. Por fazer tudo por alguém e mesmo assim,não é o bastante. 'O que eu faço? Porque eu sou assim, tão inútil?' Já não sei se chove ou se são apenas as minhas lágrimas que caem sobre o chão. Apenas disseram para eu pensar no que eu faço ou fiz...não sei. Tenho medo da perda. De não conseguir manter comigo aquilo que eu mais quero. Vou continuar a ouvir minhas melodias depressivas enquanto me destruo por dentro, mesmo sem saber o porquê. Afinal, é minha culpa.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Só...por enquanto.

E os dias passam. Ora os segundos voam, ora eles se prendem e insistem e empacar. Caminhar parece tão dificil, uma vez que aprendi a voar. Mas agora é o que eu tenho feito. Passo por passo, um de cada vez. Com calma. De tempos em tempos aparece-me uma pedra no caminho, tenho superado-as. Tenho me esforçado...mas seria o suficiente? O sol ferve minha cabeça pela manhã, e o vento frio congela a alma durante a noite por esse caminho tortuoso. As escolhas me pressionam. Estou decidido, mas não vai ser fácil. Na verdade, vai ser mais dificil que tudo antes enfrentado. A recompensa é maior que as dificuldades e eu devo me centrar nela. E dez meses se passaram, desde que comecei essa caminhada. Já foram tantas realizações, tantos sonhos, tanto sofrimento, e acima de tudo tanto amor. Porque acima de todas as lágrimas, vem o amor: que me ensinou a enfrentar os meus medos e a jamais deixar de acreditar. E as palavras que escrevo parecem um martírio de repetição. E os dias aceleram diante dos meus olhos. Me sinto inútil. Querer não é poder. Quero ajudar, mas não posso. Não consigo. Mas faço o que está ao meu alcance. E esse alcance parece tão pouco comparado a imensidão das necessidades. Vou reunir forças e mandá-las. Pois há aqueles que precisam mais do que eu. É só o que eu consigo fazer, por enquanto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O brilho tardio da Lua.

Já faz algum tempo que escrever virou um conforto, uma saída. Escrevo hoje, com palavras que todos os dias rodam e rodam na minha mente sem fazer nenhum sentido, pedindo para serem formuladas e ajustadas, para que possam combinar-se com outras e assim possam dar um sentido a si. Isso acontece com nós também. Precisando sempre de alguém que possa nos completar. Ao meu redor, eu pareço ter erguido um muro de isolamento. Um muro de sorrisos, onde as minhas lágrimas se escodem atrás. Impedindo qualquer um de completar o vazio que está crescendo dentro de mim. Eu temo, temo a essa postagem, que me implora, sem êxito, para não ser publicada. Quero tempo para concentração, para conseguir focar os meus olhos nos livros que precisam ser lidos. Não que eu queira lê-los, mas é necessário. Porque eles me recompensarão com sabedoria. E é essa sabedoria que vai me guiar pelo caminho certo, do qual eu quero subir os degraus em direção das nuvens dos meus 17 anos. Quero um espaço, onde eu possa derramar os cristais molhados, que deslisarão pelo meu rosto e se partirão ao tocar o chão. Quero meu travesseiro, com o calor dos dias memoráveis. A Lua agora é cheia, mas ela tardou. Assim mesmo quero ver o seu brilho, eterno fascinio meu. Olharei para ela, e mais uma vez fecharei meus olhos, me concentrando para sentir as batidas do coração que ocupa o lugar do meu.

Até.

domingo, 2 de agosto de 2009

Incomparáveis dias...

Já tem algum tempo que eu tento postar e nada. Tentemos novamente.

Foram apenas 10 dias, mas foram os 10 dias que eu não me arrependo. Que antes eram tão ansiados por mim, e foram realizados. Eram dias em que respirar me alegrava, olhava para o céu e sabia que logo estaria sorrindo. Foram dias de olhares simples, abraços apertados, de beijos inesquecíveis.
Cada toque, cada batida de coração já me faz falta. Porque meu coração já está distante e agora carrego outro no lugar do meu. Foram tardes de poucas horas, onde o por do Sol nos separava, para que a Lua pudesse chorar a noite. E as madrugadas pediam por uma nova manhã. De palavras foram feitas promessas que estão gravadas em nós.
Agora tudo parece mais vazio. O reflexo no espelho, o travesseiro, o banco da praça, perdida em uma cidade grande. Juntos, esqueciamos de tudo que nos rodeava, não havia mais ninguém ali. Tinhamos um ao outro e isso já basta.
Os dias tão semelhantes, eram tão diferentes...tão únicos. Agora nos restam as fotos, as lembranças, a saudade, quanta saudade...e a esperança de uma próxima vez, em que nos reencontraremos. O sentimento continua ardendo dentro de mim, crescendo a cada instante.
Quando fecho meus olhos para descansar, me recordo dos momentos que me fizeram tão feliz, e que agora atraem as lágrimas. Espero uma ligação, que faz meu coração acelerar novamente...

E ouvir as palavras que resumem tudo...