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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O brilho tardio da Lua.

Já faz algum tempo que escrever virou um conforto, uma saída. Escrevo hoje, com palavras que todos os dias rodam e rodam na minha mente sem fazer nenhum sentido, pedindo para serem formuladas e ajustadas, para que possam combinar-se com outras e assim possam dar um sentido a si. Isso acontece com nós também. Precisando sempre de alguém que possa nos completar. Ao meu redor, eu pareço ter erguido um muro de isolamento. Um muro de sorrisos, onde as minhas lágrimas se escodem atrás. Impedindo qualquer um de completar o vazio que está crescendo dentro de mim. Eu temo, temo a essa postagem, que me implora, sem êxito, para não ser publicada. Quero tempo para concentração, para conseguir focar os meus olhos nos livros que precisam ser lidos. Não que eu queira lê-los, mas é necessário. Porque eles me recompensarão com sabedoria. E é essa sabedoria que vai me guiar pelo caminho certo, do qual eu quero subir os degraus em direção das nuvens dos meus 17 anos. Quero um espaço, onde eu possa derramar os cristais molhados, que deslisarão pelo meu rosto e se partirão ao tocar o chão. Quero meu travesseiro, com o calor dos dias memoráveis. A Lua agora é cheia, mas ela tardou. Assim mesmo quero ver o seu brilho, eterno fascinio meu. Olharei para ela, e mais uma vez fecharei meus olhos, me concentrando para sentir as batidas do coração que ocupa o lugar do meu.

Até.

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